Em três cidades do país, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, há um jornal de veiculação gratuita. E, este jornal é distribuído em sinais de transito, esquinas e tudo mais.
Contudo, é com pesar que relato aos leitores que este jornal propaga o preconceito, pois a distribuição só é feita para quem possui veículo, seja carro ou moto; se a pessoa estiver, por exemplo, dentro de ônibus não é considerado cidadão, já que fica a esta pessoa a proibição de seu direito de ler o jornal que teoricamente seria gratuito.
Creio que a gratuidade seria uma forma de abranger o maior número possível de leitores, principalmente, aqueles que não possuem verbas para adquirirem diariamente, ou pelo menos semanalmente, um jornal.
A cada dia que passa, tais absurdos são diagnosticados de maneira mais veemente entre a população, numa época onde se venda cada vez menos o jornal, devido à "gratuidade"e à "acessibilidade" deste meio de comunicação na internet, um jornal que não tem nada de mais, pois não possui atributos que o destaquem, a não ser a sua gratuidade na distribuição, já que é um jornal pequeno, com poucas informações e normalmente notícias já vinculadas anteriormente por outros jornais ou revistas.
Um veículo de comunicação deveria se prestar a um papel tão pequeno e indigno quanto este. Esta proibição me foi relatada por um funcionário que levava ao ponto de distribuição tais jornais.
Preconceito é crime, independente de que tipo for tal preconceito.
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