terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Agressão No Primeiro Dia Do Ano

Comecei o ano de 2010 sendo vítima de violência física na minha cidade, no meu bairro, na minha rua... Tudo começou quando eu e minha mãe estávamos tranquilamente numa lanchonete/restaurante denominada: Marquês Gourmet (situado à Rua Marquês de Abrantes, esquina com a Rua Marquês do Paraná, no bairro do Flamengo), esperando que nosso pedido fosse atendido.

O garçom Francisco Braga, que por sinal nem nos atendia, quis retirar a mesa na qual estávamos sentados para dar a um grupo de turistas que estava aguardando uma mesa vazia, porém, havia outras, quatro ou cinco mesas vazias disponíveis, contudo o mau caráter do garçom, para “puxar o saco” destes turistas, escolheu justamente a nossa mesa para ser “transferida”, pois estávamos mais próximos do aparelho de TV.

A mesa, onde estávamos, foi retirada à força por livre e espontânea vontade deste sujeito mau caráter. Então, revoltado com a situação inusitada, eu tomei a iniciativa de pegá-la novamente como direito, meu e de minha mãe, e neste momento, fui agredido fisicamente (tomei um soco na cara) por este grupo de turistas vis e mal intencionados.
O covarde do gerente, em vez de tomar alguma atitude em prol do agredido (neste caso eu), dispersou os agressores e escondeu o garçom responsável pelo tumultuo no fundo da loja anexa (onde se serve almoço por peso e sopa); enquanto eu e minha mãe ficamos das 16 horas e 30 minutos até as 19 horas e 45 minutos, esperando em pé, com fome e sede, a chegada da patrulhinha para que fosse efetuado o Talão de Registro de Ocorrência (T.R.O.).

Uma coisa que me deixou furioso foi o cinismo do garçom Francisco Braga que ria e debochava de mim e da minha mãe, enquanto nós esperávamos pelo atendimento da polícia.

Quando finalmente a polícia chegou, fui, realmente, bem atendido pelos policiais: o cabo Araújo e o soldado Miranda. Lamento apenas que devido à demora do atendimento, demora esta de 3 horas e 15 minutos, todas as testemunhas já haviam ido embora. Segundo os policiais que me atenderam minha ocorrência (Nº. 2026157); a minha reclamação foi registrada sob a T.R.O. de Nº. 122717/09.

E, ficando assim o enfrentamento das palavras: a minha e de minha mãe, contra a palavra do restaurante e de seus funcionários.

Como nada poderei fazer judicialmente, pois “a custa” do processo sairá do meu bolso e só serei ressarcido caso vença na justiça, e isto pode demorar muito tempo. Resta-me apenas fazer campanha para que nenhum dos meus amigos freqüente tal estabelecimento, para que não ocorra com eles o mesmo que ocorreu comigo.